O Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) entrou nesta quinta-feira com um pedido de inquérito para que a Polícia Civil investigue o ataque ao ônibus da Ponte Preta. Na última segunda, em Campinas (SP), o veículo que transportava os jogadores do time foi alvo de pedras e pedaços de pau na saída do estádio. Um dos jogadores teve ferimentos leves por causa de estilhaços de vidro.

Por causa do ataque feito por alguns torcedores, o Sapesp protocolou um pedido de inquérito no Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) para apurar a identidade dos envolvidos. “Repudiamos tal ação, a categoria deve ser respeitada e que os envolvidos sejam investigados”, disse o coordenador jurídico do sindicato, Guilherme Martorelli.

O ataque realizado depois da derrota em Campinas para a Inter de Limeira por 1 a 0, pelo Campeonato Paulista, mexeu bastante com os jogadores. Nas redes sociais, vários deles se manifestaram revoltados e postaram em conjunto um comunicado.

“Repudiamos veementemente as atitudes covardes que supostos ‘torcedores’ tiveram na saída do nosso ônibus após o jogo”, escreveram. “Isso é inaceitável. Até quando teremos de lidar com ameaças absurdas no meio do futebol brasileiro? Basta!”, disse o texto.

Com o ataque, o vidro de uma das janelas acabou sendo quebrado e os estilhaços acertaram o meia Vini Locatelli, que entrou no decorrer do segundo tempo. O jogador sofreu cortes no braço e no joelho esquerdo. Por causa disso, ele registrou boletim de ocorrência no 1.º Distrito Policial de Campinas.