Arrependida! Na noite de terça-feira, 12, Wanessa Camargo publicou um vídeo nas redes sociais assumindo ter cometido racismo estrutural contra Davi no BBB24. Na postagem, a cantora disse ter tirado um tempo nos últimos dias para refletir e avaliou algumas falas e comportamentos que teve no reality show da Globo.
+‘Desejos que não podem ser controlados’, diz psicólogo sobre namoro de Ana Hickmann com Edu Guedes
Wanessa pediu desculpas a Davi, à família dele e a todas as pessoas negras que se sentiram machucadas e ofendidas. “Eu quero deixar registrado também que a conversa e o aprendizado sobre esse tema não se encerram por aqui. Eu quero aprender e conhecer, me tornar antirracista e, assim, contribuir para uma sociedade muito mais justa, consciente e igualitária para todos nós”, disse a famosa.
Vale lembrar que ela chegou a ser acusada de racismo durante a sua participação no programa. A repercussão ficou ainda maior após Wanessa ter discutido sobre a possibilidade de obrigar Davi a mudar do quarto em que dormia.
Expulsão de Wanessa Camargo
No começo de fevereiro, Wanessa Camargo foi expulsa do Big Brother Brasil 24, da TV Globo, após a produção do programa ter considerado que ela deu um tapa no pé de Davi, enquanto ele dormia.
O caso ocorreu após Davi ter sido acordado por Wanessa depois da festa de sexta-feira, 1º. O brother pediu para ir até o confessionário reclamar da atitude.
A filha de Zezé Di Camargo havia entrado no quarto em que Davi dormia pulando, gritando e acendendo as luzes. Em determinado momento, ela começou a dançar em frente à cama do brother, quando supostamente acertou a perna do motorista de aplicativo. Wanessa logo disse: “Desculpa, Davi. Eu não estou bem não, cara”.
Verdade ou mentira? Sincero ou falso?
Em conversa com IstoÉ Gente, o analista comportamental Ricardo Ventura fez uma análise sobre o pedido de desculpas de Wanessa Camargo a Davi.
“Houve uma produção de gestão de crise por parte da equipe da cantora Wanessa Camargo. Um texto escrito e formatado por um corpo jurídico, ajuda de especialistas em gestão de crise, cores, penteado, maquiagem e fundo neutro. Olhar bem em um ponto específico da tela (possível leitura de teleprompter)”, afirma o profissional.
“Quanto a ela ter sido ou não racista – as atitudes dela poderiam ser utilizadas em outro tipo de personagem (homem, mulher, gay, hetero, negro, branco, etc…) que iria definir se as falas ou ações teriam foco racista ou teor de discussão, embate com qualquer pessoa”, completa Ricardo Ventura.