O apresentador e empresário Silvio Santos morreu neste sábado, 17, aos 93 anos, em São Paulo, em decorrência de broncopneumonia após infecção por Influenza (H1N1). O apresentador estava internado no hospital Albert Einstein desde o início do mês.

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Além de sua carreira como comunicador e empresário, Silvio Santos também se arriscou em outras searas, como a música e a política. Durante anos, Santos gravou marchinhas carnavalescas que fizeram (e fazem) grande sucesso, como “Coração Corinthiano” e “A Pipa do Vovô”.

Sua ousadia o levou ainda a entrar na política. Em 1988, o apresentador propôs sua candidatura à prefeitura de São Paulo, pelo Partido da Frente Liberal (PFL). O anúncio chegou a ser feito em um dos quadros do Programa Silvio Santos e teve ampla divulgação na imprensa, mas a candidatura não foi para frente.

Em 1989, tentou dar um passo maior e decidiu concorrer à Presidência da República, mas, da mesma forma, o projeto não vingou. Santos decidiu pelo minúsculo PMB (Partido Municipalista Brasileiro) para lançar sua candidatura. O anúncio causou comoção nos brasileiros e fãs do apresentador, e Silvio Santos chegou a aparecer em primeiro nas pesquisas da época. Mas sua candidatura acabou sendo cassada e o sonho da presidência acabou por aí.

Em 1993, o então presidente Itamar Franco fez uma homenagem ao comunicador e admitiu Silvio Santos na Ordem do Mérito Militar, no grau de Comendador especial.