Silvinei Vasques foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão por trama golpista

Ele determinou blitzes para barrar o deslocamento de eleitores de Lula no segundo turno das eleições de 2022

Então diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, em Brasília em outubro de 2022 28/10/2022 REUTERS/Adriano Machado

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, preso nesta sexta-feira, 26, após fugir para o Paraguai, foi condenado a 24 anos e seis meses por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado que culminou com os atos de 8 de janeiro de 2023.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira a prisão preventiva de Vasques, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, após ele romper a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina, onde mora, e seguir para o Paraguai de carro.

O ex-diretor foi condenado no dia 16 de dezembro na ação penal do Núcleo 2 da trama golpista, que buscava manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.

O ex-diretor da PRF foi preso preventivamente em agosto de 2023 e passou um ano detido até Moraes lhe conceder liberdade, provisória mediante o cumprimento de uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e o cancelamento de seu passaporte.

Vasques pediu a aposentadoria na corporação em 2022 e atuava como secretário na cidade de São José (SC). Ele pediu exoneração do cargo no dia 17 de dezembro, um dia após ser condenado pelo STF.

Com informações do Estadão Conteúdo