Após pouco menos de um ano no cargo de ministro de Saúde, onde auxiliou seu chefe a produzir mais de quatro centenas de mortos por Covid-19 no Brasil, Dudu Pesadelo, o general-fantoche do ex-capitão desonrado, foi finalmente demitido da função de bibelô presidencial. Em seu lugar, ‘mais do mesmo’, apenas sem farda.

General da ativa, o ex-sócio do coronavírus já recebe um belo soldo, mas, graças à generosidade do patrão – na verdade, pagamento por bons serviços prestados -, que lhe arrumou um ‘carguin’ qualquer, e aprovou uma lei que permite, inclusive a ele próprio, acumular salários acima do teto legal, vai ganhar R$ 16 mil a mais.

Após o vexatório depoimento que prestou à CPI da Covid – saiu de lá tremendo feito vara verde -, em que ou não respondeu ou mentiu a fim de proteger o ‘mito’, o especialista em logística, que não distingue os hemisférios sul e norte, merecia um agrado do amigão do Queiroz, no que foi prontamente atendido.

O verdugo do Planalto jura de pés juntos que é um liberal. Porém, a meritocracia, um dos pilares sagrados do liberalismo, nem sequer foi lembrada nesse caso, ou então, de fato, Bolsonaro é um genocida como lhe acusam por aí. Afinal, Pazuello pegou um País com menos de 15 mil mortos e o entregou com quase 300 mil.

O devoto da cloroquina, nesta terça-feira (1/6) disse que “tem gente aí criticando (o auxílio emergencial), falando que quer mais, ora, é só ir no banco e fazer um empréstimo”. Eis aí: para os amigos, empregos e R$ 50 mil em salários. Para os pobres, mesa do gerente da Caixa e cheque especial. Do contrário, barriga vazia.