O pastor Silas Malafaia foi incluído no inquérito da Polícia Federal que apura suposta obstrução de Justiça no caso que apura a ação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Paulo Figueiredo para interferência dos Estados Unidos no andamento do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado, após as eleições de 2022.
O inquérito que menciona o nome do religioso foi aberto por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes depois de uma solicitação feita pela PGR (Procuradoria-Geral da República), segundo a GloboNews.
A apuração tem como objetivo descobrir ações contra autoridades brasileiras para que elas passassem a ser alvo de sanções dos Estados Unidos.
Malafaia foi o organizador do ato em apoio ao ex-presidente no dia 3 de agosto, evento no qual Bolsonaro apareceu em um vídeo transmitido por redes sociais de terceiros e que foi usado como justificativa por Moraes para decretar a prisão domiciliar dele.
Na quinta-feira, 14, o religioso divulgou um vídeo nas redes sociais em que afirmou que o ministro deveria sofrer impeachment, ser julgado e preso.
SILAS MALAFAIA! Investigado pela Polícia Federal. pic.twitter.com/Z6Y3QXsQ7R
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) August 15, 2025