Na terça feira 2, Chile e Argentina tiveram a oportunidade de presenciar um evento que acontece com raridade
mas que sempre se faz especial: um eclipse solar total – ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, encobrindo-o completamente. Aconteceu por volta das 17h39 no horário de Brasília e, apesar de durar um período de quase duas horas, a escuridão total pode ser observada por cerca de sete minutos. É impossível não questionar o mistério da formação do Universo ao se presenciar um eclipse, principalmente pelo intervalo de tempo entre um evento e outro. Claro que eventualmente acontecem fenômenos desse tipo no planeta Terra, mas quase nunca no mesmo lugar. Por isso, é normal pesquisadores afirmarem que cada pessoa só terá a oportunidade de ver um eclipse durante toda a sua vida. No Brasil, nossa chance chegará apenas em algumas décadas. A expectativa é de que uma superposição total do Sol pela Lua ocorra somente em 2045. No evento da semana passada foi possível testemunhar eclipses parciais, principalmente no sul do País. Em Porto Alegre, a cobertura chegou a 57%, enquanto em Curitiba ela foi de 47%. A tecnologia tenta romper fronteiras naturais, transmitindo o eclipe ao vivo em parceria com observatórios do Chile, da Argentina e com a NASA.

Data marcada para virar Santa

Arquivo / Agência O Globo
Irmã Dulce já tem data para se tornar oficialmente a primeira santa nascida no Brasil. Ela será reconhecida como “Santa Dulce dos Pobres” e sua canonização foi marcada para o dia 13 de outubro desse ano, durante o Sínodo da Amazônia. O processo de torná-la santa impressiona pela rapidez: acontece apenas 27 anos após sua morte. O papa João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá superam-na nesse aspecto, com 9 e 19 anos de processo, respectivamente. Até hoje, o Brasil tem somente um santo nascido no País: Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, conhecido como Frei Galvão.

ÁSIA
Revolta em Hong Kong chega ao Parlamento

DESTRUIÇÃO A invasão do Parlamento de Hong Kong terminou com depredação e manifestantes feridos (Crédito:ANTHONY WALLACE)

A onda de protestos em Hong Kong teve a sua noite mais violenta na semana passada, no aniversário de 22 anos da devolução do território autônomo para a China. A sede do Parlamento foi invadida, na segunda-feira 1, por dezenas de pessoas que destruíram o local — pichando paredes e destruindo móveis. Uma bandeira dos tempos em que a cidade era colônia britânica chegou a ser estendida no plenário. O ato fez parte de uma manifestação que reuniu mais de 500 mil pessoas naquela noite,
e terminou com cerca de 50 feridos. A motivação para a revolta da população segue sendo o projeto de lei de extradição que permite que cidadãos sejam julgados em Pequim, na China.A proposição já teve a tramitação suspensa, mas os manifestantes exigem que ela seja arquivada definitivamente. Os protestos passaram a pedir a renúncia do chefe-executivo da cidade, Carrie Lam. Ele lamentou o ocorrido mas não sinalizou a possibilidade de acatar a exigência da população, dando margem para futuros focos de revolta.

TRAGÉDIA
Empresário se suicida em frente ao governador do Sergipe

REPRODUÇÃO

Sadi Gitz (foto), do setor de cerâmicas, se suicidou com um tiro na cabeça durante simpósio de gás natural em Aracajú. O ato foi logo após o pronunciamento do governador de Sergipe, Belivaldo Chagas. De acordo com testemunhas, a empresa de Sadi, cerâmica Escurial, passava por dificuldades financeiras. Também estava presente no encontro o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. ele seria o próximo a falar, mas o evento foi encerrado logo após a tragédia.

ACIDENTE
Incêndio no fundo do mar

Divulgação
Um submarino russo foi atingido por um incêndio. O fogo aconteceu no interior do Losharik AS-12, matando 14 pessoas, todas por asfixia. O governo russo — como de costume — se recusa a fornecer detalhes sobre o acidente. Segundo a versão oficial, a embarcação tinha como finalidade estudar o fundo do mar e o fogo começou na sala das baterias. De acordo com o ministro da Defesa, Seguei Shoigu, houve sobreviventes, mas ele não informou quantos.

Trânsito
Mortes ao volante e celulares

Estudo recente constatou que motoristas nos EUA estão matando 50% mais pedestres do que dez anos atrás. Os números são da Associação de Segurança nas Estradas, e comprovam 6.200 fatalidades em 2018 contra 4.100 de 2009. Uma das hipóteses levantadas para isso é o uso de smartphones ao volante. Comparativamente, a Apple vendeu 20 milhões de aparelhos
em todo o mundo em 2009, enquanto em 2018 o registro foi de 217 milhões de unidades — quarto ano seguido ultrapassando a marca de 200 milhões. Enquanto motoristas considerarem impossível ficar minutos sem checar notificações no celular, tais números continuarão crescendo — o de mortes e o de aparelhos vendidos.