A presidente do México, Claudia Sheinbaum, rejeitou, nesta sexta-feira (15), qualquer forma de “intervencionismo” ao ser consultada sobre a mobilização de navios dos Estados Unidos no Caribe, e afirmou que a ação ocorre “em águas internacionais”.
Segundo a imprensa americana, o destacamento americano teria como objetivo combater o tráfico de drogas e pressionar o governo venezuelano.
“Nossa opinião sempre será a autodeterminação dos povos. Não somente no caso do México, mas no caso de todos os países da América e do Caribe”, afirmou a mandatária durante sua coletiva de imprensa matinal.
“Colaboramos, coordenamos, há instâncias internacionais para resolver conflitos, mas nunca o intervencionismo”, reiterou Sheinbaum, que está na cidade de Chetumal (sudeste), na fronteira com Belize.
Questionada sobre as declarações do presidente americano, Donald Trump, no sentido de que México e Canadá fazem o que Washington pede, afirmou: “O presidente Trump tem uma forma de falar, mas (…) o único que manda no México é o povo, tão simples e tão importante assim”.
Os Estados Unidos já realizaram mobilizações perto da fronteira marítima com o México.
Sheinbaum se reunirá nesta sexta-feira com o presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo, e o primeiro-ministro de Belize, John Briceño.
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