Após mais de um ano e meio, a russa Maria Sharapova estará de volta a um Grand Slam. Nesta terça-feira, ela recebeu um convite para disputar o US Open e jogará a chave principal da competição norte-americana como “wild-card”, dando mais um passo neste retorno ao tênis após a suspensão por doping.

Sharapova foi uma das oito tenistas que tiveram convites para o US Open confirmados nesta terça. Desta forma, ela voltará a disputar um Grand Slam após quase 20 meses e depois de cumprir a longa suspensão de 15 meses por ter sido flagrada em um exame antidoping.

O último Grand Slam disputado por Sharapova foi o Aberto da Austrália de 2016, em janeiro daquele ano. Justamente neste torneio, a russa testou positivo para o uso de Meldonium, substância recém-proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada) na época.

A suspensão de Sharapova terminou em abril e, desde então, a russa tem sofrido para se manter em quadra por causa de uma série de lesões. Recentemente, precisou desistir de torneios em Stanford e Toronto por causa de um problema no braço esquerdo.

Até pela impossibilidade de competir em alto nível e conquistar pontos no ranking, Sharapova é apenas a 148.ª colocada na WTA, não disputou Roland Garros e Wimbledon e só poderia jogar o US Open através de um convite, que foi oferecido, dando-lhe a oportunidade de repetir 2006, quando conquistou o torneio.

Ex-número 1 do mundo e dona de cinco títulos em Grand Slams, Sharapova está entre as oito tenistas que receberam convites para a chave principal do US Open, ao lado das norte-americanas Taylor Townsend, Sofia Kenin, Kayla Day, Brienne Minor e Ashley Kratzer, da francesa Amandine Hesse e de uma australiana ainda a ser definida.

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