A cantora colombiana Shakira e o jogador de futebol espanhol do FC Barcelona Gérard Piqué anunciaram, neste sábado (4), a separação, segundo um comunicado conjunto.
“Lamentamos confirmar que estamos nos separando. Pelo bem-estar de nossos filhos, que são nossa maior prioridade, pedimos respeito à privacidade. Gratos pela compreensão”, diz o curto texto assinado por “Shakira e Gerard” e divulgado pela agência da cantora.
Shakira, de 45 anos, e Piqué, 35, começaram seu relacionamento em 2011 e têm dois filhos, Milan e Sasha, nascidos em 2013 e 2015.
Com dezenas de milhões de discos vendidos, a estrela colombiana é autora de sucessos como “Waka Waka”, “Loba” ou “Hips don’t lie”.
Por sua vez, Piqué é um dos zagueiros mais bem sucedidos da história do futebol espanhol, tanto com seu clube Barcelona quanto com a seleção nacional, com a qual conquistou a Copa do Mundo de 2010 e a Eurocopa de 2012.
A relação com Shakira levou Piqué a outra dimensão. De jogador reconhecido, ele se tornou uma estrela da mídia e também se tornou um empresário de sucesso.
Em 2015, Piqué e Shakira organizaram um jantar onde os dirigentes do Barcelona conheceram os do gigante japonês de comércio online Rakuten, o que permitiu ao clube conseguir um dos seus contratos publicitários mais suculentos.
A cantora e o jogador de futebol tiveram problemas com o fisco espanhol, com acusações de fraude e evasão fiscal.
Em 26 de maio, a justiça espanhola negou provimento ao recurso interposto pela colombiana para o arquivamento do processo contra ela pela suposta fraude fiscal de 14,5 milhões de euros (15,5 milhões de dólares) ao Tesouro espanhol.
O Ministério Público atribui à cantora seis crimes de fraude fiscal dos anos de 2012, 2013 e 2014.
Segundo sua versão, Shakira morava na Espanha desde 2011, quando seu relacionamento com Piqué foi tornado público, mas manteve sua residência fiscal nas Bahamas até 2015.
Quanto ao jogador do Barcelona, o Supremo Tribunal espanhol anulou em dezembro uma sentença que o obrigava a reembolsar 2,1 milhões de euros (2,25 milhões de dólares) ao Tesouro por suposta fraude no processamento de seus direitos de imagem.
A questão remonta a 2016, quando um tribunal administrativo concluiu que Piqué havia “simulado” a transferência de seus direitos de imagem para sua empresa Kerad Project para pagar menos impostos nos anos de 2008, 2009 e 2010.