O Serviço Geológico do Brasil (SGB) receberá R$ 10,2 milhões nos próximos cinco anos para o desenvolvimento de materiais inovadores à base de terras raras. A iniciativa faz parte do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) – Materiais Avançados à Base de Terras Raras, coordenado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e visa fortalecer a soberania tecnológica do país, especialmente em energia renovável, armazenamento energético e produção de materiais avançados.
Segundo Lucy Takehara, coordenadora do projeto no SGB, a parceria com o INCT promove o intercâmbio científico com centros de excelência nacionais, amplia a qualidade das pesquisas e capacita especialistas altamente qualificados. Já o professor Sérgio Michielon de Souza, coordenador-geral do projeto, destaca que a iniciativa terá impacto direto na Amazônia, contribuindo para a independência tecnológica em setores estratégicos.
A rede colaborativa do INCT reúne 15 instituições brasileiras de referência, incluindo universidades e centros tecnológicos como IPT, CETEM, USP, UFMG e IPEN/CNEN. Com o SGB, o grupo consolida o protagonismo brasileiro no desenvolvimento sustentável e tecnológico das terras raras. Com informações de Brasil Mineral.