[ALERTA: este texto aborda assuntos como depressão e suicídio, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique, tenha depressão ou pensamentos suicidas, procure apoio no Centro Voluntário à Vida pelo telefone 188]
O Setembro Amarelo é uma campanha nacional que busca conscientizar sobre a prevenção do suicídio e a importância do cuidado com a saúde mental. Nos últimos anos, diversas personalidades públicas têm usado suas plataformas para compartilhar experiências pessoais e quebrar o estigma em torno do tema.
Entre os artistas que se destacam nessa causa está o humorista Whindersson Nunes, que abriu o coração sobre suas crises de depressão e ansiedade: “Eu sou um sobrevivente”, afirmou, reforçando a importância de buscar ajuda profissional e mostrar que é possível superar momentos difíceis, mesmo sendo uma figura pública com grande visibilidade.
A cantora Luísa Sonza também compartilhou suas vivências em relação à depressão, revelando que acordar pela manhã se transformou em um verdadeiro desafio. Durante os momentos mais complicados de sua vida, decidiu interromper sua carreira para focar em sua saúde mental e ressaltou: “É fundamental buscar apoio profissional em situações de crise.”
O apresentador Pedro Bial abordou a depressão e a busca por equilíbrio emocional, destacando que falar sobre sentimentos é essencial para a saúde mental. Ana Maria Braga, após críticas sobre um comentário jocoso sobre burnout, fez uma mea culpa no programa Mais Você, destacando a importância de tratar o assunto com seriedade: “Precisamos falar de nossas vulnerabilidades sem vergonha.”
O músico Chorão, líder da banda Charlie Brown Jr., embora não tenha falado diretamente sobre saúde mental, trouxe à tona discussões sobre transtornos mentais e prevenção ao longo de sua trajetória, mostrando a relevância do debate.
Entre outros artistas, Lucas Rangel, Maisa Silva, Paolla Oliveira e Sandy compartilharam que, mesmo vivendo momentos especiais em suas vidas, enfrentam desafios constantes para lidar com depressão, ansiedade e síndrome do pânico, especialmente em períodos de grande responsabilidade pessoal ou profissional.
Rafa Kalimann abriu o coração sobre saúde mental na gestação, alertando: “A depressão durante a gravidez e no pós-parto é mais comum do que se imagina, e precisamos falar sobre isso.” Já Tatá Werneck compartilhou que enfrentou uma crise de ansiedade e destacou: “Atividades físicas e autocuidado são fundamentais para manter a saúde mental.”
O engajamento dessas personalidades ajuda a desmistificar preconceitos, incentiva quem precisa de ajuda a buscar apoio e lembra que falar sobre emoções é um ato de coragem e autocuidado.
Procure ajuda
Caso você esteja enfrentando alguma situação de sofrimento intenso ou pensando em cometer suicídio, pode buscar ajuda para superar este momento de dor. Lembre-se de que o desamparo e a desesperança são condições que podem ser modificadas e que outras pessoas já enfrentaram circunstâncias semelhantes.
Se não estiver confortável em falar sobre o que sente com alguém de seu círculo próximo, o Centro de Valorização da Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. O CVV (cvv.org.br) conta com mais de 4 mil voluntários e atende mais de 3 milhões de pessoas anualmente. O serviço funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados), pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil (confira os endereços neste link).
Você também pode buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no telefone 192, ou em um dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Estado. A lista com os endereços dos CAPS do Rio Grande do Sul está neste link.