Se classificar à final da Superliga Feminina de Vôlei se tornou uma doce rotina para o Sesc RJ. Neste sábado, o time do Rio de Janeiro e dirigido por Bernardinho se garantiu na 14ª decisão consecutiva ao derrotar o Camponesa/Minas por 3 sets a 1, com parciais de 25/11, 21/25, 25/18 e 25/18.

O duelo deste sábado foi disputado na Jeunesse Arena, no Rio. E com esse triunfo, o time carioca fechou a série pela semifinal em 3 a 0, pois havia vencido os dois duelos anteriores – fez 3 a 2 em Belo Horizonte e ganhou o confronto anterior em casa por 3 a 0.

Agora, então, a equipe comandada por Bernardinho aguarda a definição do seu rival em mais uma final da Superliga. A outra série é disputada por Dentil/Praia Clube, de Uberlândia, e Vôlei Nestlé, de Osasco, sendo que a equipe mineira está em vantagem de 2 a 1. O quarto confronto da série está marcado para segunda-feira, no ginásio José Liberatti, em Osasco, e o Praia avançará caso volte a triunfar.

A partida deste sábado foi completamente dominada pela equipe carioca, com exceção do segundo set. Nas quatro parciais, o time da casa teve um começo melhor e depois só administrou a larga vantagem. Só na segunda parcial o Minas conseguiu reagir, tanto que a venceu mesmo após estar perdendo por 7/2. Mas não foi suficiente para frear a supremacia das adversárias.

A semifinal entre Sesc RJ e Minas envolveu o segundo e o terceiro colocado, respectivamente, na fase de classificação da Superliga. Eleita a melhor jogadora do duelo deste sábado, a central Juciely destacou as dificuldades que a equipe carioca enfrentou até se garantir na decisão.

“O time está de parabéns. Sabemos o que passamos para chegar a essa 14ª final consecutiva. Foi um ano bem diferente, marcado por muitas lesões em toda a equipe. No momento que mais precisamos, todas as jogadoras se ajudaram e conseguimos chegar em mais uma final. Do outro lado, enfrentaremos uma grande equipe seja qual for o time que se classificar para a decisão. Fico feliz em estar em mais uma final”, disse Juciely.

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Tradicional clube do vôlei nacional, o Minas tentava disputar a sua primeira final da Superliga desde 2004, mas não teve êxito. Rosamaria, porém, garantiu que a equipe sai de cabeça erguida, especialmente pelo que fez durante toda a temporada, o que incluiu a conquista do Sul-Americano, exatamente sobre o Sesc RJ.

“Essas três derrotas na série não apagam uma temporada histórica. O foco final era a Superliga, mas essa equipe soube se superar em diversos momentos. A Carol (central) é um exemplo e jogou no sacrifício esses últimos jogos. No geral, o saldo é positivo e a imagem que fica é do nosso time guerreiro e saímos da temporada com a cabeça erguida”, explicou Rosamaria.


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