Com um acervo que reúne clássicos da animação e produções derivadas de franquias como Star Wars e Marvel, a Disney lançou nesta terça-feira (12) sua plataforma de streaming de filmes, que apesar de todo investimento apresentou falhas técnicas que impediram o primeiro acesso de muitos clientes.

O Disney+ é uma grande aposta da gigante do entretenimento, que agora entra na guerra do streaming, em combate direto com a Netflix e a Amazon Prime.

O serviço digital ficou disponível durante a madrugada nos Estados Unidos e Canadá, abrindo a possibilidade de acesso a milhares de filmes e séries – da Disney, Pixar, Marvel, Lucasfilm e National Geographic – em aparelhos de televisão, tablets e celulares.

O presidente-executivo da Disney, Bob Iger, classificou o lançamento como um “momento histórico da empresa, marcando uma nova etapa de inovação e criatividade”.

Porém, após várias reclamações nas redes sociais de usuários que não puderam acessar o sistema, a empresa reconheceu que havia problemas técnicos devido à alta demanda.

“A demanda dos consumidores da Disney + superou nossas altas expectativas”, afirmou a empresa em comunicado. “Estamos satisfeitos com esta resposta incrível e estamos trabalhando para resolver rapidamente os problemas dos usuários. Agradecemos sua paciência”.

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O serviço de monitoramento da web em tempo real Downdetector relatou pelo menos 8.000 problemas relativos a tentativas de acesso ao Disney + às 11h00 (de Brasília).

Dezenas de usuários do Twitter enviaram mensagens relatando as falhas, algumas usando imagens do filme da Disney “Wifi Ralph”. Outros se queixaram dos longos períodos de espera para entrar em contato com o suporte técnico.

A Disney, um dos grandes estúdios tradicionais de Hollywood, já embolsou bilhões de dólares com a venda de direitos de transmissão de suas produções para plataformas como Netflix e Amazon.

Com Disney+, a empresa renuncia a cerca de 5 bilhões de dólares provenientes desses acordos para oferecer diretamente aos usuários, através da nova plataforma, todo seu acervo de televisão e cinema.

Nos Estados Unidos, o serviço é oferecido por um preço mensal de 6,99 ou 12,99 dólares, neste caso para quem optar por um pacote que incluiu ose você comprar um pacote com o Hulu, canal de filmes, e o ESPN +, de esportes.

O Disney+ estará disponível na Austrália e Nova Zelândia na próxima semana, e em grande parte da Europa ocidental em março de 2020. A empresa projeta ter entre 60 e 90 milhões de assinantes até 2024.


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