O senador José Serra (PSDB-SP) defendeu na noite desta segunda-feira, 12, que a sigla não se posicione “a priori” em oposição ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). “O que importa é trabalhar direito, de maneira produtiva ao País. Não se trata de fazer uma oposição a priori. Trata-se apenas de votar as coisas que se consideram boas e não aceitar as que se consideram ruins”, afirmou o senador, durante lançamento da segunda edição do livro Comentários à Constituição do Brasil, que tem coautoria do ministro do STF Gilmar Mendes.

Mais cedo, no mesmo evento, o presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que a sigla não vai fazer “guinada à direita”.

Questionado sobre a declaração do colega tucano, Serra se esquivou de situar o partido no espectro político tradicional. “É uma postura mais avançada do que esquerda, direita, centro”, comentou.

Na fala com jornalistas, Serra se negou a tecer comentários sobre o papel que o governador eleito de São Paulo, João Doria, vai ter no partido de agora em diante. Questionado duas vezes sobre o papel do ex-prefeito paulistano, o senador se limitou a dizer que não iria “falar deste assunto”.


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