Após abordar assassinatos em suas duas primeiras temporadas – o caso O.J.Simpson e a morte do estilista Gianni Versace –, a nova edição da série American Crime Story (Star+) foca em um episódio político: Impeachment trata da relação extraconjugal entre a estagiária Monica Lewinsky e o presidente norte-americano Bill Clinton, que quase custou o mandato do então homem mais poderoso do mundo. Criada pelo premiado Ryan Murphy, autor de Glee e Politician, a produção é uma versão ficcional, com diálogos inspirados pelos relatos da época e boas atuações de nomes de peso: Clive Owen (Clinton) e Edie Falco (Hillary), além da estreante Beanie Feldstein (Monica). Composta por dez episódios, a trama examina a crise que levou ao primeiro pedido de impeachment de um presidente dos EUA em mais de um século. Além do vazamento do affair com Monica, Clinton foi pressionado pelo processo de outra mulher, Paula Jones, que o acusava de assédio. Nas mãos de um ambicioso procurador de Justiça, Kenneth Starr, ele não foi julgado pelos relacionamentos em si, mas por ter mentido sobre eles, o que caracterizou falso testemunho e obstrução de Justiça. Apesar de críticas da população, o Senado americano o absolveu. A série revela que a grande vítima de toda a história foi Monica: condenada pela opinião pública e, hoje, sofrendo de depressão.

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As mulheres da Casa Branca

Apesar de Hillary ser personagem importante em Impeachment, há outra série que trata as ocupantes da Casa Branca como verdadeiras protagonistas: A Primeira Dama (Paramount+) entrelaça as histórias de Betty Ford (Michelle Pfeiffer), Michelle Obama (Viola Davis) e Eleanor Roosevelt (Gillian Anderson), esposas de Barack Obama, Franklin D. Roosevelt e Gerald Ford, respectivamente. A série ficcional foca nos bastidores dos casais e conta com mulheres também atrás das câmeras: a roteirista Cathy Schulman e a diretora Susanne Bier.