O ano de 2020 foi, sem sombra de dúvida, o mais surreal dos últimos séculos.

Somos uma geração que definitivamente entrou para a história.

Daqui cem, duzentos anos, este período será conhecido como A Grande Pandemia de 2020 e nós, que conseguimos sobreviver ao coronavírus, ao desemprego, à ansiedade, ao medo, à insegurança, às filas do auxílio emergencial, às declarações do Bolsonaro, à ineficiência de sua equipe, às bobagens de Trump, seremos vistos como os heróis que, apesar de perder muita gente querida, demos continuidade a humanidade.

Cumprimos o dever que a Natureza nos impôs.

Descobrimos em tempo recorde um punhado de vacinas e vamos começar 2021 com a esperança renovada.

O ano mais terrível de nossas vidas acabou e sobrevivemos.

Numa escala Universal, somos uma geração de vencedores.

Não permitimos o colapso de nosso Planeta Azul, como aconteceu em Krypton, por exemplo.

Por falar em Planeta, entre todas as surpresas que nos foram impostas, uma delas passou praticamente despercebida e tem a ver exatamente com o Universo que nos cerca.

No meio de tantas notícias inacreditáveis, talvez a mais importante delas escapou de nossa atenção: a de que o governo americano admitiu, em setembro, que suas Forças Armadas capturaram, em vídeo, uma nave alienígena.

Claro que não anunciaram com todas as letras, afinal não queriam criar o caos.

Mas só o fato de revelarem se tratar de um OVNI, já é um fato histórico.

O ano mais terrível de nossas vidas acabou, sobrevivemos e vencemos. Não permitimos o colapso de nosso Planeta Azul, como aconteceu em Krypton

Está lá no YouTube para quem quiser ver.

Um pontinho escuro numa tela de radar, voando sobre o oceano numa velocidade inimaginável.

Ao fundo, os soldados que capturaram a cena, vibram com a conquista, pois sabem se tratar de um fato inexplicável.
Mas ninguém ligou.

Fosse outro ano e estaríamos assistindo especiais no Fantástico com homenzinhos verdes até hoje.

Mas em 2020 virou notícia velha em poucos dias.

Com a tragédia da Covid-19 ocorrendo em tempo real,
a notícia mal chegou às manchetes.

Afinal, quem se importa com extraterrestres quando alguns terrestres são mais esquisitos que qualquer alienígena?
Terrestres que, às vezes, fazem a gente questionar se não teriam vindo de outra Galáxia para dominar nosso planeta
e acabar com a raça humana.

Alias, essa aparição do OVNI justamente neste ano não teria sido um sinal de alerta?

Isso sim seria um final de ano digno de 2020, já pensou?

No dia 31 de dezembro, em Nova Iorque, o tal OVNI pousará no meio do Central Park e de dentro sairá um monte de ETzinhos.

Em rede mundial, eles vão dizer que vieram em missão de paz.

E pedirão desculpas a nós, os humanos.

Vão explicar que seu planeta, o terceiro virando à direita depois de Andrômeda, está prestes a se extinguir e que alguns de seus mais malignos habitantes escaparam à revelia de seus líderes e vieram para a Terra destruir nossa Civilização.

Dirão que esses extraterrestres se infiltraram em nossa população, alcançando os cargos mais altos. E que estão sabotando nosso futuro para extinguir a raça humana.

Com uma tecnologia desconhecida por nós, os ETs farão uma projeção 3D das imagens de Trump, Bolsonaro, Putin e seus principais aliados.

Olavo de Carvalho não. Esse eles não conhecem.

Sob intensa ovação dos terráqueos, vão dizer que a derrota de Trump foi seu primeiro ato de boa vontade para que nos tornemos planetas irmãos.

Demonstrarão para todos nós que não devemos levar a sério quando falarem que vacinas não funcionam ou que a Economia é mais importante do que a Saúde.

O mundo todo vai festejar e no auge do evento, de dentro disco voador vão tocar:

“Hoje, é um novo dia, de um novo tempo, que começou…”

E o Planeta todo cantará de mãos dadas com os alienígenas.

Afinal, em 2020, tudo pode acontecer.