Eterno Cabeção da Malhação (TV Globo) Sergio Hondjakoff, que às vésperas de completar 40 anos, comemora vitória contra dependência química. Há dois anos longe do vício, ele diz sentir vergonha de ter se rendido às drogas ao relembrar como tudo começou.

Hondjakoff encarou uma internação após comover os fãs, em 2022, ao sofrer crise de abstinência. Pai de Benjamin, de 4 anos de idade, fruto do seu relacionamento com Danielle Monteiro, ele vive sozinho em Resende, no interior do estado do Rio de Janeiro, e já pensa em retomar a carreira artística.

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Recentemente, o ator fez participação no filme “A Caipora”, ao lado de Kayky Brito. No momento, Serginho vive dos ganhos com publicidade, e tem se dedicado à luta antidrogas.

“Tenho marcado encontros presenciais com meus fãs. Eles me dão força! Tenho vergonha de ter caído nas drogas. Nas redes, eles pedem para eu voltar”, disse o ator em bate-papo para o gshow.

Durante a entrevista, Serginho lembrou a primeira vez que consumiu droga, aos 14 anos de idade, quando já tinha o diagnosticado com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção), mas não tomava medicação. Ele acredita que a droga o ajudou inicialmente com o transtorno.

“Tinha um TDAH muito severo. Quando ia ao ‘Domingão do Faustão’ (1989-2021), não era ele que me cortava, como fazia com os outros convidados. Eu que falava pouco. Na época, a maconha me ajudou a me sentir mais relaxado”, revelou o ator.

“Consumir maconha foi um despertar xamânico para mim. Me sentia seguro e seu consumo me ajudava a chegar da gravação da novela e dormir”, relembrou.

Um ano depois, o consumo se intensificou e Serginho, então com 15 anos, descobriu a cocaína. 

“A droga me fez largar a leitura, os estudos. Em um determinado momento da minha vida, queria abandonar a carreira artística e entrar para uma faculdade. Adoro ciências exatas. Mas não consegui”, lamenta.

“Comecei a ter síndrome do pânico e predisposição à esquizofrenia. Me afastei dos amigos, não conseguia namorar e hoje, lembrar o que passei encarcerado numa clínica de reabilitação, me incentiva a me manter cada vez mais longe das drogas”, avaliou ele.

“Demorei a entender. Mas aprendi que a droga baixa a espiritualidade”, disse ele, que tem se esforçado para voltar a atuar.

“Tenho estudado muito, lido bons livros e, se Deus quiser, poder ser mais generoso com a Danielle, que tem sido uma mãe maravilhosa para o meu filho”, elogiou ele.