 "Crédito: Globo/ Fábio Rocha")
Uma das produções mais aguardadas da TV Globo, “Êta Mundo Melhor!” estreia no próximo dia 30 de junho na faixa das 18h, com a promessa de reconquistar o público da dramaturgia televisiva.
Com um elenco que reúne personagens de “Êta Mundo Bom!”, exibida em 2016, e novos rostos, a novela marca o retorno de um dos personagens mais icônicos de Sergio Guizé: o Candinho.
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, 11, com a participação da IstoÉ Gente, o ator comentou sobre a retomada do papel quase uma década após a primeira novela. “Eu estou amando o processo todo. Eu sinto que eu sou uma pessoa mais feliz nove anos depois, ou seja, mais preparada para viver esses desafios da personagem, da nova trama”, reflete.
“Eu aproveito realmente cada momento. O legal para mim é a troca, afinal de contas são muitos meses, muitos meses de trabalho. É um personagem que eu já fiz e que tem novos desafios, é uma nova proposta, é um ritmo mais acelerado, como tudo no mundo.”
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“Ele tem também a missão de trazer essa frase do Voltaire [antigo filósofo], que cabe muito bem nos dias de hoje no Brasil e no mundo: ‘Tudo que acontece de ruim na vida é para melhorar'”.
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Questionado sobre a construção do personagem Candinho e a expectativa para a estreia da novela no final de junho, Sergio se emocionou ao revelar que contou com a ajuda do icônico Juca de Oliveira e da falecida avó, Maria Correia para incorporar o personagem sem estereótipos.
“Eu fui fazer ‘Saramandaia’ [remake], e aí eu fiquei no mesmo hotel que o Juca de Oliveira, e eu não conseguia falar com ele, eu tinha muita vergonha”, relembra Guizé. “Aí, um dia eu estava com as malas pra ir pro aeroporto, e veio ele assim… ‘Você tá querendo falar comigo, né, rapaz?'”.
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Ele explica que pediu um conselho sobre como interpretar João Guibão, personagem vivido por Juca na versão original da novela, exibida em 1976. “Ele falou: ‘Meu filho, não importa se é realismo fantástico, se é só fantástico, se é só realismo, drama, comédia. Faça de verdade, do fundo do seu coração, que você não vai se perder no meio das técnicas e nem no meio dos gêneros’. E eu procuro fazer esse personagem [Candinho] assim”.
“Eu tive uma pessoa que me auxiliou muito na criação e memória, que foi minha avó, Maria Correia. Ela falava exatamente como Candinho, era uma mulher analfabeta, carioca, que foi criada na Roça, no Paraná, e foi meio fugida para Santo André, que foi onde eu nasci”, explica, emocionado.
“‘Êta Mundo Melhor!’ é uma novela que atinge todas as idades, várias regiões do nosso país, porque tem lugar no país que ainda não tem nem saneamento básico, mas tem televisão. Ai passa a novela e de alguma forma a gente vai levar informação para a casa das pessoas, vai falar sobre os anos 50”, afirma.
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** Estagiária sob supervisão