O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sergio Camargo, anunciou a criação de um “Museu da Vergonha” na instituição, com obras que considera “vergonhosas e desviantes”.

“Não quero mais que livros marxistas e bandidólatras sejam doados, embora nada tenham a ver com nossa missão (cultura). Para montar o Museu da Vergonha, na nova sede da instituição, precisarei dos livros vergonhosos e desviantes. Eles são o legado do passado sombrio da Palmares”, escreveu Sergio Camargo no Twitter.

https://twitter.com/sergiodireita1/status/1422675776709742596

A decisão de criar um “Museu da Vergonha” ocorreu após o presidente da Fundação Cultural Palmares ser impedido de doar mais de 300 livros do acervo da instituição por meio de uma liminar judicial. Entre as obras que Carmargo tentou excluir do acervo estão livros de autores como Aldo Rebelo, Antonio Gramsci, Caio Prado Jr., Celso Furtado, Eric Hobsbawm, Karl Marx, Max Weber, Marilena Chauí e outros.

Ainda de acordo com Camargo, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados fará entre esta quinta-feira (5) e na sexta-feira (6) uma auditoria no local, a pedido da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias