A atriz Érika Januza foi a convidada da live da IstoÉ nesta terça-feira (9). A mineira relembrou sua trajetória de menina pobre na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, ao estrelato no Rio de Janeiro. Ela falou sobre seus problemas diante do preconceito racial, fez uma reflexão sobre racismo, representatividade e autoestima.

Aos 35 anos, Érika está no ar na série “Arcanjo Renegado”, produzida pelo Globoplay, além da novela “Amor de Mãe”, no papel da tenista Marina, que voltará ao ar na próxima semana.

“Deus me deu muito mais do que eu imaginava”, comemora.

Érika confirmou que foi convidada para participar de outro projeto desenvolvido por Walcyr Carrasco, a minissérie “Verdades Secretas 2”, previsto para estrear ainda este ano.

“Não posso dar spoiler, mas vai ser maravilhoso”. Filha única de uma família humilde, Érika, antes da fama, era secretária de uma escola, cargo que deixou para protagonizar “Suburbia” (2012), seu primeiro trabalho na telinha.

A partir daí, a carreira de atriz deslanchou. A atriz contou também sonhava em ser modelo na adolescência, ganhou muito “não” e enfrentou muito preconceito racial.

“Sempre fui uma sonhadora. Já corri atrás de carro da Globo para saber onde fazer teste para trabalhar na TV”, lembra.

“O fator ser negra sempre foi uma mola propulsora na minha vida. Sempre me vi como uma pessoa forte”, ressalta.

“As portas têm que estar abertas para pessoa pela capacidade, não em função da cor da pele. Mas o preconceito nunca me fez desistir. Como mulher negra não tem como não lutar contra o preconceito, por mais espaço, mais oportunidades, não só para mim, mas para todas as pessoas. É uma luta que é de todo mundo”, finaliza.