Após depoimento da controladora de vôo Celia Monastario à ‘CPI da Chapeconese’ – que investiga o acidente aéreo do LaMia 2933, o qual vitimou a maior parte da delegação da Chapecoense em 2016 -, senadores perceberam culpa na autuação da Direção-Geral da Aviação Civil da Bolívia (DGAC) na tragédia.

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– Se alguém soubesse ou tivesse comunicado que a apólice estava com problema, não teria acontecido o voo. É evidente que se alguém tivesse comunicado que teria algum problema na apólice, o avião não decolaria – disse o Senador Izalci Lucas (PSDB-DF), relator da CPI, à ‘Agência Senado’.

Celia Monasterio, controladora de vôo que foi presa em setembro, explicou em seu depoimento que ela apenas prestava assessoria à Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares da Navegação Aérea (Aasana). A técnica também afirmou que avisou três vezes ao despachante, ao piloto e à linha área sobre a falta de autonomia do avião.

– As outras informações sempre são de responsabilidade da linha aérea e do piloto, do despachante que tem essa informação, que tem esse conhecimento da aeronáutica civil. Eu, como funcionária da Aasana, não sou autoridade. Nós, como a Aasana, somos prestadores de serviços de tráfego aéreo. A direção da Aeronáutica é que se tem que seguir; é uma instituição que autoriza, fiscaliza todas as aeronaves e os pilotos despachantes que têm licença. Eles são aqueles que autorizam todos os tipos de voo – esclareceu Celia Monasterio.

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