WASHINGTON, 7 NOV (ANSA) – O Senado dos Estados Unidos barrou nesta quinta-feira (6) uma resolução bipartidária que buscava impedir o presidente Donald Trump de lançar ataques contra a Venezuela sem a autorização prévia do Congresso.
A proposta foi derrotada por 51 votos a 49, um dia depois de altos funcionários do governo informarem aos parlamentares que Washington ainda não possuía uma justificativa legal para bombardear o território venezuelano.
Para ser aprovada, a resolução precisava do apoio da maioria dos 100 senadores. O partido de Trump, porém, controla o Senado com 53 cadeiras. Apenas dois republicanos, Rand Paul (Kentucky) e Lisa Murkowski (Alasca), votaram junto aos democratas.
A resolução estabelecia que qualquer ação militar em território venezuelano deveria ser previamente aprovada pelo Congresso. O texto foi apresentado pelos senadores Tim Kaine (Virgínia) e Adam Schiff (Califórnia), ambos democratas, e Rand Paul (Kentucky), republicano.
A iniciativa surgiu após diversos parlamentares cobrarem maior transparência do governo sobre as recentes operações militares dos EUA contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e no leste do Pacífico.
No entanto, o resultado da votação evidenciou o apoio majoritário dos republicanos às ações de Trump, mesmo após dois meses de ataques considerados letais pela oposição. (ANSA).