O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira (23) Mark Esper como secretário de Defesa, um cargo que era ocupado interinamente depois da demissão de Jim Mattis em função de seus atritos com o presidente Donald Trump sobre a política para o Afeganistão e Oriente Médio.

Esper, de 55 anos, que desde 2017 atuava como secretário do Exército, teve um sólido apoio de ambos os partidos no Senado.

Esper teve confirmada a sua nomeação pelo Senado por 90 votos contra oito.

Foi empossado na tarde desta terça-feira em uma cerimônia no Salão Oval, à qual assistiram vários senadores republicanos e Trump, que disse que este era “um dia muito importante” para a nação.

“Não tem ninguém mais qualificado para liderar o Departamento da Defesa”, disse o mandatário.

Sua confirmação acontece em momento em que os Estados Unidos ainda estão envolvidos em duas guerras – Síria e Afeganistão – e de tensão crescente com o Irã.

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Líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell elogiou a carreira de Esper, a quem ele definiu como “candidato bem preparado”, que tem o respeito do setor de segurança nacional e está pronto para começar a trabalhar.

“Ele tem a responsabilidade de aconselhar um presidente que não tem experiência em Segurança Nacional. Acho que Esper está à altura”, disse o senador democrata Dick Durbin

Esper tem uma sólida experiência no Oriente Médio. Como soldado, ele lutou no Iraque durante a Guerra do Golfo de 1991 e fez parte da famosa divisão aérea “Sreaming Egles”.

Ele também é muito próximo do secretário de Estado, Mike Pompeo, com quem estudou na prestigiada academia militar West Point.

O segundo secretário de Defesa do presidente americano, Donald Trump, assume o cargo quase sete meses depois da turbulenta renúncia de Mattis, um militar respeitado que deixou a pasta devido a desavenças sobre a política do presidente no Oriente Médio e no Afeganistão.

Anteriormente, outros dois funcionários haviam sido nomeados secretários de Defesa em caráter interino, entre eles Patrick Shanahan, que esteve no cargo provisoriamente por seis meses, mas renunciou por motivos pessoais em junho.


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