Pontuar diante do Delfín, no Equador, nesta quinta-feira significa ao Santos encaminhar a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores. Pode até voltar com a vaga garantida com duas rodadas de antecedência. Repetir o bom desempenho defensivo dos últimos jogos será uma arma diante de um rival desesperado e que promete se lançar ao ataque.

Lanterna do Grupo G e precisando desesperadamente vencer para seguir vivo na Libertadores, o Delfín terá de se arriscar diante do Santos. Esse desespero pode ser benéfico. O clube brasileiro tem um ataque muito rápido e, caso a defesa repita o que fez diante de Olimpia-PAR e Botafogo, jogos nos quais “fechou a casinha” e ajudou bastante na saída rápida nos contragolpes, dificilmente o time não fará gols.

Valerá bastante a máxima que “defesa é o melhor ataque”. Sobretudo contra o Botafogo, o Santos cansou de aparecer na frente do gol do paraguaio Gatito Fernández após a sua defesa desarmar os oponentes. Faltou apenas ser preciso nas finalizações.

Crente que a falta de pontaria diante do Delfín não se repetirá como aconteceu no Rio de Janeiro, evitar que os equatorianos saiam em vantagem no placar será decisivo nesta quinta-feira. “Toda a equipe defende e isso é muito importante. O professor cobra isso”, observou o zagueiro Lucas Veríssimo, capitão diante do Botafogo. “Teremos uma viagem longa pela frente, então precisamos descansar, recuperar ao máximo, pois vamos para cima deles (Delfín)”, garantiu.

O Santos entrará em campo ciente do resultado de Defensa y Justicia x Olimpia, na Argentina, que se encaram nesta quarta-feira. Em caso de triunfo paraguaio, o time se garante caso vença no Equador.

E a estratégia está na ponta da língua: “Será importante não sofrermos gols, como foi contra o Olimpia”, decretou Lucas Veríssimo, confiante que dificilmente Marinho, Soteldo, Kaio Jorge ou Arthur Gomes passarão o terceiro jogo seguido sem marcar ao menos um vez. Vale frisar que o Santos sofreu apenas um gol nos três jogos disputados até então na Libertadores.