Com discurso e práticas antivacina, o tenista número 1 do mundo, Novak Djokovic, deverá se retirar da Copa ATP que começa neste sábado, dia 1º de janeiro, em Melbourne, na Austrália. A informação do jornal sérvio “Blip” foi repassada por um dos membros da sua equipe e dá indicativos fortes de que ele deverá realmente abandonar a grande cobiçada taça do ATP australiano, da qual ele já foi nove vezes vencedor. Esse é o típico caso de um atleta nocivo, que dá um grande mau exemplo aos jovens que seguem sua carreira.

Para viajar para Melbourne, onde ocorre a competiççao, é preciso que Djokovic e toda a sua equipe estejam totalmente vacinados, ou seja, com duas doses do imunizante. A única exceção a essa exigência é se ele vier a oferecer condição médica relevante que justifique uma isenção para a exigência do passaporte das vacinas. Apesar de ainda não revelar seu status vacinal, Djokovic corre o risco de não bater o recorde que estipulou para si mesmo: o de assumir a liderança dos troféus de Grand Slam. Será que o tenista de 34 anos vai abrir mão de uma das principais competições do mundo e dar chances para os seus rivais apenas por sua postura negacionista e irracional?

Os organizadores do evento temem que não só Djokovic, como o tenista grego Stefani Tsitsipas, que também defende o direito de não se vacinar, fiquem de fora da competição, desfalcando o evento. Já Roger Federer ficará de fora por conta de lesões, enquanto Rafael Nadal confirmou presença. Djokovic, Federer e Nadal estão empatados com 20 títulos ao todo. Dessa forma, Nadal poderá superá-lo por causa de sua intransigência e falta de orientação técnica. Bom dentro das quadras, mas péssimo fora delas, Djokovic deve deixar que o tempo venha revelar o que realmente se passa em sua cabeça oca.