A perda de validade da Medida Provisória 814 aumentou o grau de imprevisibilidade do setor elétrico, uma área que precisa de investimentos de longo prazo e capital intensivo, alertou o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales.

Para ele, foi mais um episódio que agrava o grau de preocupação com a evolução do setor.

“A MP 814 raramente teria um reconhecimento unânime, mas endereçava questões essenciais para tirar o setor da situação de risco que se encontra”, afirmou Sales no 15º Enase, citando a privatização das distribuidoras entre as medidas que seriam tomadas se a MP fosse aprovada.

O Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase) é o principal evento do segmento no Brasil.

“Agora ficou imprevisível, a venda das distribuidoras já é um impacto concreto da decisão de não votar a MP, não sabemos o que vai acontecer”, afirmou Sales.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou na terça-feira que não iria colocar a MP 814 em votação, o que fez as ações da Eletrobras caírem no pregão desta quarta-feira na B3.

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