Em um mundo onde Lionel Messi e Sergio Ramos eram os capitães de Barcelona e Real Madrid, respectivamente, o Atlético de Madrid conquistou o Campeonato Espanhol na última temporada após uma campanha sólida.

Com a ida das estrelas rumo ao Paris Saint-Germain, os colchoneros, agora, focam na manutenção do título. Em entrevista ao LANCE!, o zagueiro Felipe contou sobre a preparação e os objetivos para a ‘nova’ competição que se inicia nesta sexta-feira.

Equilíbrio na Espanha

Nesta temporada, os principais rivais do Atlético de Madrid perderam grandes líderes em seus elencos. O Barcelona não conta com Messi após 17 anos de La Liga, enquanto o Real Madrid perdeu Sergio Ramos depois de 16 campanhas com a camisa merengue. No entanto, o defensor brasileiro ressalta o equilíbrio da La Liga.

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– Não podemos olhar para os rivais, nem fazer comparações. Estamos focados no nosso trabalho. Claro que analisamos as outras equipes e sabemos que há muita qualidade em todas. Na última temporada não teve jogo fácil, não importa se era time brigando por título ou contra o rebaixamento.

Ainda assim, é inevitável que o torcedor colchonero não crie expectativas por novas conquistas em 2021/2022. Após alcançar o topo, assim como em 2013/2014, o principal objetivo é se manter, mas Felipe destaca que não há nenhum favoritismo para o seu lado.

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– O Atlético vinha batalhando há muitos anos para voltar a ser campeão da La Liga e sabemos que haverá expectativa para que a gente siga brigando e não fiquemos novamente tanto tempo sem uma conquista. A pressão é a mesma de quando cheguei por desempenho e resultado. Nossa vontade é a mesma ou até maior que a temporada passada.

Neste domingo, o Atlético de Madrid estreia no Campeonato Espanhol diante do Celta de Vigo, comandado por Eduardo Coudet, fora de casa. Em uma nova La Liga com menos estrelas, a competitividade pode prevalecer na busca pelo título e isso não falta nos times de Diego Simeone.

Confira outras respostas de Felipe

LANCE!: Como você recebeu a notícia da saída do Messi do Barcelona?

Felipe: É um grande jogador, um dos maiores do mundo. Era muito difícil marcá-lo, pois ele não te dá referências, se movimenta muito e tem velocidade. Sabemos que será uma grande perda para a competição, mas na Espanha sempre haverá excelentes jogadores. A La Liga seguirá sendo muito dura de disputar e temos que nos preocupar com nosso clube.

L!: Qual o segredo das equipes de Diego Simeone para manter um alto nível e uma defesa consistente a cada temporada?

Felipe: Eu pude aprender e evoluir muito desde que cheguei desde o posicionamento em campo, conceitos táticos, linha defensiva e detalhes técnicos. Mas acredito que o sucesso não é mérito apenas dos defensores, mas sim de todo o time. Temos um espírito guerreiro, de um se doar pelo outro.

L!: Como é a sua relação com Suárez e qual a importância do uruguaio no elenco?

Felipe: A relação é boa, ele é um grande líder não só em campo, mas também fora dele. Suárez foi muito importante, pois nos ajudou com a sua experiência, gols e isso nos trouxe confiança. A convivência do grupo é muito boa, é uma grande família e isso faz uma grande diferença.

*Estagiário sob a supervisão de Aigor Ojêda


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