Cerca de um mês após ter sido levada em estado gravíssimo ao Pronto Socorro de Piraju, no interior de São Paulo, a bebê que se afogou em um balde de água completou um ano de vida no Hospital das Clínicas de Botucatu, para onde foi transferida.

Ao G1, a mãe de Ana Clara Silveira Andrade, Alessandra Aparecida Silveira Andrade, disse que estava planejando uma festa para celebrar o aniversário da filha no último domingo (25), e que havia encomendado um enfeite de bolo e já pesquisava de corações com o tema da Minnie Mouse, da Disney, porém preciso adiar os planos.

“Eu ia fazer um bolinho, uma festinha. Já tinha visto os enfeites e encomendado o topo de bolo, mas quando aconteceu tudo no dia 29, no dia seguinte já liguei desmarcando”, diz.

Ana Clara sofreu o acidente enquanto estava com a babá, que estava alimentando outra criança em uma espécie de creche que tem em sua casa, e acabou caindo dentro de um balde com água, em 29 de junho. Ela foi levada ao pronto socorro com um quadro de parada cardiorrespiratória.

Ainda de acordo com o G1, o médico que atendeu Ana Clara disse que ela ficou desacordada por cerca de 15 minutos até ser reanimada.

Segundo Alessandra, não foi possível comemorar o aniversário da filha “porque só pode entrar uma pessoa por vez no quarto, mas não vai faltar oportunidade. Ainda vou fazer muitas festinhas para ela, e vai recompensar todo o mês perdido”.

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Ao G1, o pai de Ana Clara, Paulo Roberto Ramos Andrade, disse que, alguns dias dias após a internação, a bebê não corria mais riscos, mas o cérebro dela havia sido bastante afetado pela falta de oxigênio.

“O corpo inteiro está recuperado 100%, da parte da cabeça para baixo já não corre risco de nada. O corpo, o coração, estão perfeitos. O cérebro desinchou, mas por ter ficado sem oxigênio, as células do cérebro dela morreram. Ou seja, sem essas células, ela não consegue abrir o ‘olhinho’, mexer o ‘dedinho’, a mão, nada”, explicou o Paulo.

O Hospital das Clínicas de Botucatu não informou o estado de saúde da bebê, e disse que as informações são sigilosas, por se tratar de uma criança e ser contra o código de ética.


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