O holandês Jordi Cruyff pediu demissão do cargo de técnico da seleção do Equador sem ter disputado uma única partida à frente da equipe devido à pandemia da COVID-19, informou nesta quinta-feira a Federação Equatoriana de Futebol (FEF).

Cruyff “comunicou sua demissão ao presidente da federação, Francisco Egas”, indicou a FEF, sem dar mais detalhes.

O treinador, filho do lendário Johan Cruyff, assumiu o comando da equipe equatoriana em janeiro passado, mas depois de declarada a presença do coronavírus no Equador em 29 de fevereiro, ele retornou à Espanha.

O retorno de Cruyff para Quito era aguardado para o dia 17 de julho, que volta a ficar sem técnico antes da retomada das eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar-2022.

Na semana passada, o espanhol Antonio Cordón, que atuou como diretor esportivo da equipe equatoriana e responsável pela contratação de Cruyff, também entregou o cargo à FEF.

Cordón justificou a saída apontando que há “instabilidade institucional” na federação equatoriana, onde um grupo de membros do conselho retirou Egas de seu cargo em abril passado, alegando superfaturamento nos valores oferecidos a Cruyff e o espanhol.

No entanto, Egas classificou sua remoção como ilegítima e permanece no cargo após ser reconhecido pela Conmebol.

Até o momento, a FEF não indicou quem substituirá Cruyff, que não chegou a fazer uma convocação ou dirigiu um treino da seleção nacional.

O holandês substituiu o colombiano Hernán Darío Gómez, que deixou o cargo em julho de 2019. Após a saída de Gómez, responsável pela primeira classificação equatoriana para uma Copa do Mundo, em 2002, o elenco ficou sob o comando do argentino Jorge Célico, atualmente treinador das seleções sub-20 e sub-23.

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