Segundo maior ganhador de títulos da Copa Libertadores, o Boca Juniors iniciou a disputa da edição de 2023 sem a mesma badalação de outros anos, mas com a chegada do astro uruguaio Edison Cavani, juntando-se a um elenco repleto de atletas experientes e jovens promissores, o time de La Bombonera promete incomodar o Palmeiras em busca da vaga na final.

Com o comando de Jorge Almirón desde a segunda rodada da fase de grupos, o Boca não teve grandes problemas para terminar na liderança do Grupo F, com quatro vitórias, um empate e uma derrota, diante do venezuelano Monagas, do chileno Colo-Colo e do surpreendente colombiano Deportivo Pereira, de quem sofreu o único revés até agora na competição.

Nas oitavas e quartas, contra o tradicional uruguaio Nacional e o rival Racing, o time não fez boas apresentações e só foi obter a vaga nas penalidades, após só somar empates. Nem mesmo a presença de Cavani fez o Boca ganhar força ofensiva. O destaque ficou para o goleiro Sergio Romero.

Frente ao Palmeiras, o Boca vai tentar manter a tradição de sempre se dar bem com o alviverde brasileiro. Na final de 2000, os argentinos ganharam a taça em pleno Morumbi. No ano seguinte, ficaram com a vaga no Palestra Itália, com grande atuação de Juan Román Riquelme, atual diretor esportivo da equipe.

Além de Cavani, o Boca conta com Frank Fabra, Marcos Rojo e Luis Advíncula na zaga, enquanto na frente Darío Benedetto é o responsável por definir as partidas. Desta forma, o tradicional time vai tentar repetir 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007 para se igualar ao rival Independiente, o maior campeão sul-americano.

A Conmebol define nesta sexta-feira as datas dos jogos das semifinais, que serão disputados nas semanas de 27/9 e 4/10. O certo é que o segundo duelo será no Allianz Parque.