“Qualquer proposta sem o apoio da Uefa (…) não resolve os problemas” do futebol, afirmou nesta terça-feira Nasser Al-Khelaïfi, presidente do Paris Saint-Germain, que não acompanhou os doze clubes dissidentes que fundaram a Superliga Europeia, competição independente que pretende rivalizar com a Liga dos Campeões.

O presidente do PSG, que acompanhou nesta terça o encontro do Comitê Executivo da Uefa em Montreux (Suíça) como representante da Associação Europeia de Clubes (European Club Association, ECA), emitiu um comunicado indicando que qualquer proposta sem o apoio do organismo europeu era “motivada por interesses pessoais”.

O PSG é um dos únicos clubes entre os mais ricos da Europa que não está entre os ‘rebeldes’ da Superliga.

O dirigente da equipe parisiense prometeu também nesta terça “permanecer com as pessoas que amam o futebol”, declarando a vários jornalistas que a sua “posição é clara desde o primeiro dia”.

Poucos minutos antes, o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, enviou ao representante do time da França uma calorosa mensagem de agradecimento.

“Com a sua ajuda, vamos salvar o futebol”, escreveu Ceferin.

No comunicado publicado pouco depois, o Al-Khelaïfi reiterou ainda o seu apoio à reforma da Liga dos Campeões para a temporada de 2024-2025, aprovada na segunda-feira pela UEFA e que reforça a presença dos principais clubes europeus na Liga dos Campeões, enquanto aumenta o número de partidas.

Em Paris, o técnico do PSG, Mauricio Pochettino, foi questionado sobre o assunto em entrevista coletiva.

“Bem, em primeiro lugar, tenho a precaução de opinar sem ter todos os argumentos necessários para ter uma ideia bem formulada (…) vamos ver o que vai acontecer nas próximas semanas, dias, meses”, disse.

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