Seis dos nove dirigentes separatistas presos perto de Madri por sua participação na tentativa de secessão da Catalunha em outubro serão enviados a presídios da região, anunciou nesta segunda-feira o Ministério do Interior espanhol.
“Os seis acusados entrarão previsivelmente entre quarta e quinta-feira nos centros penitenciários dependentes dos serviços penitenciários da Generalitat da Catalunha”, o governo regional, escreveu o ministério em um comunicado.
Investigados pelo Supremo Tribunal, localizado em Madri, há meses estavam na prisão preventiva em prisões próximas à capital espanhola.
O presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, no poder há um mês, depois de ter ganhado uma moção de censura contra o conservador Mariano Rajoy, prometeu agir em relação aos separatistas para normalizar as relações entre Barcelona e Madri.
Este anúncio acontece uma semana antes do primeiro encontro entre Sánchez e o presidente separatista catalão, Quim Torra, no palácio de Moncloa.
“Os outros três investigados em prisão preventiva serão transferidos mais adiante” porque o solicitaram mais tarde, apontou o Ministério, que não informou nomes.
Segundo a imprensa espanhola, entre os primeiros presos que serão transferidos estão o ex-vice-presidente regional Oriol Junqueras, a ex-presidente do Parlamento catalão Carme Forcadell e dois líderes ativistas separatistas, Jordi Sánchez e Jordi Cuixart.
Todos eles foram acusados de rebelião e de outros delitos por seu papel na tentativa de secessão da Catalunha, cujo parlamento declarou, em vão, a independência em 27 de outubro após a celebração de um referendo ilegal no primeiro dia desse mês.