Segurança Pública diz que crimes crescem em oito áreas do Distrito Federal

Segurança Pública diz que crimes crescem em oito áreas do Distrito Federal

Oito regiões administrativas do Distrito Federal foram identificadas como tendo o maior índice de roubos contra o patrimônio. A informação foi divulgada hoje (11) pela Secretaria de Segurança Pública do DF durante apresentação do balanço de segurança do último trimestre. Além dos locais, foram identificados dia e hora em que há mais incidência de crimes.

As regiões de Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Brasília, Planaltina, Santa Maria, São Sebastião e Estrutural são regiões que mais registraram crimes entre julho e setembro de 2016. E a maior parte é de roubo a transeuntes, sendo, em sua maioria, de celulares. Esses delitos acontecem entre segunda e quinta-feira com picos de 6 às 7 horas, 12 às 13 horas e das 18 à 0 hora.

Segundo a secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, o mapeamento das áreas mais sensíveis e com mais roubos ajuda na criação de ações integradas de segurança. “Os roubos a transeuntes englobam mais de 75% da quantidade de ocorrências”.

Números

Foram registrados até setembro de 2016, 478 crimes  letais, uma redução de duas ocorrências em relação a 2015 (480) e de 88 em relação ao mesmo período em 2014, quando houve 564. O número de homicídios caiu de 526, em 2014, para 443 em 2015. Foram anotadas até setembro de 2016, 437 mortes.

O latrocínio (roubo seguido de morte) teve 7 casos entre julho e setembro em 2015 e 14 no mesmo período em 2016. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, esse aumento se dá por conta da greve da Polícia Civil do Distrito Federal em setembro de 2015, o que afetou o registro de ocorrências no período.

Os crimes contra o patrimônio tiveram uma elevação: 5.070 este ano contra 2.204 em 2015 e 4.993 em 2014. Um aumento de cerca de 130% em relação ao ano anterior. Dos roubos anotados até setembro, 75,4% são contra pedestres, 37,1% furtos em veículo, 10,6% roubos de veículos, 5,5% roubos em comércio, 5,1% roubos em ônibus e 1,7% contra residências.