PARIS, 29 OUT (ANSA) – Um policial que trabalhava na equipe de segurança do diretor do jornal satírico francês “Charlie Hebdo”, Laurent Riss, foi afastado das atividades e teve sua arma apreendida por acusação de radicalismo. O Serviço Nacional de Proteção Francês (SDLP) tomou a decisão “há pelo menos um mês” e a notícia foi divulgada nesta segunda-feira (29) pelo canal de televisão “BFM”. Durante uma investigação de rotina, o departamento detectou consultas por parte do homem, que não teve a identidade revelada, a sites islâmicos considerados suspeitos na internet.
Além disso, colegas relataram comportamentos “preocupantes” do segurança, o que levou à sua suspensão, após dez anos na corporação. O suspeito nega todas a acusações e diz que vai contestar o afastamento na Justiça. O Serviço Nacional de Proteção é responsável pela segurança do presidente francês, de membros do governo e de figuras públicas ameaçadas ou personalidades estrangeiras que visitem a França. Em 2015, o “Carlie Hebdo” teve a redação invadida por extremistas islâmicos, em um massacre que deixou 12 mortos. (ANSA)