O segundo inquérito da Polícia Federal sobre o ataque a faca contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) durante sua campanha presidencial em 2018 foi concluído. Para a PF, o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução. As informações são do G1

A investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais, foi entregue nesta quarta-feira (13) à Justiça Federal em Juiz de Fora. “O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida”, destaca o delegado.

Segundo o relatório, não foi comprovada, por exemplo, a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime (cogitação, preparação e execução).

Durante investigação, a PF apurou todo o material apreendido com Adélio Bispo, como um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. A PF ouviu 89 testemunhas. Também foram realizadas diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

Ainda segundo o G1, a Polícia Federal analisou ainda mais de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Adélio Bispo. Vídeos e teorias sobre suposta ajuda recebida por Adélio no momento do atentado, veiculadas em redes sociais, também foram periciadas por técnicos da corporação. Nenhuma dessas apurações apontou informações relevantes.