ROMA, 5 SET (ANSA) – O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, reforçou nesta terça-feira (15) a proximidade do papa Francisco e da Santa Sé ao povo ucraniano em meio à guerra com a Rússia.   

Parolin citou os apelos públicos, a carta ao povo ucraniano em 2022, gestos “recorrentes e significativos” que tornariam “injusto duvidar de seu afeto pelo povo ucraniano, com seu esforço, nem sempre entendido e apreciado, de contribuir para acabar com a atual tragédia, assegurando uma paz justa e estável através de negociações”.   

O cardeal também destacou que “a Secretaria de Estado, ao lado do Papa, se envolveu na troca de prisioneiros, na repatriação de crianças ucranianas desde a Rússia, no acordo de grãos e nos aspectos humanitários do conflito”.   

As declarações foram dadas a religiosos ucranianos no âmbito do Sínodo de Igreja greco-católica, realizado em Roma.   

O movimento ocorre dias após a Ucrânia ter criticado o líder da Igreja Católica por ter dito a jovens russos que eles eram “herdeiros da grande mãe Rússia”.   

Segundo Francisco, a ideia que ele queria comunicar era a de que os jovens deveriam cuidar de sua própria herança cultural.   

(ANSA).