NOVA YORK, 3 OUT (ANSA) – O rapper Sean “Diddy” Combs foi condenado nesta sexta-feira (3) a 50 meses de prisão, o que equivale a quatro anos e dois meses, após ser considerado culpado por duas acusações de transporte de pessoas com fins de prostituição.
A decisão foi anunciada pelo juiz de Nova York, Arun Subramanian, e diz respeito a “crimes sexuais graves que prejudicaram irreparavelmente duas mulheres”. O magnata do hip hop também precisará pagar uma multa de US$ 500 mil.
O magistrado explicou que uma sentença “significativa” é necessário “para enviar uma mensagem tanto aos perpetradores quanto às vítimas” de que casos como esse não são aceitos na sociedade.
Entretanto, o veredicto representa uma vitória para Combs, que enfrentava a possibilidade de prisão perpétua se culpado de todas as acusações. Em julho passado, foi condenado por duas acusações que enfrentava de transporte para fins de prostituição, mas declarado inocente das mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.
Preso desde setembro de 2024, o magnata solicitou libertação sob fiança, mas todos os pedidos foram negados pela Justiça americana.
Durante audiência hoje, ele fez um “mea culpa” e disse que “ma das coisas mais difíceis foi ter que permanecer em silêncio e não poder dizer o quanto” se arrependeu de suas ações.
O empresário chamou seu comportamento de “repugnante, vergonhoso e doentio” e disse que sua mãe e sua fé lhe ensinaram valores diferentes.
“Por causa das minhas decisões, perdi minha liberdade, perdi a oportunidade de realmente criar meus filhos e estar presente para minha mãe. Perdi todos os meus negócios, perdi minha carreira, destruí completamente minha reputação”, ressaltou.
Na sequência, pediu clemência ao juiz: “Peço clemência, meritíssimo. Peço a oportunidade de ser pai novamente. Peço a oportunidade de ser filho novamente. Peço a oportunidade de ser um líder em minha comunidade novamente”. (ANSA).