O Brasil é mesmo inquebrável, invencível, indestrutível. Sobrevivemos a Collor e Sarney. Sobrevivemos a Lula e Dilma. Ênfase em Dilma, a estoquista de vento, a saudadora de mandioca. E bem ou mal – no caso, pra lá de mal – estamos sobrevivendo ao amigão do Queiroz, o maridão da “Micheque”, o papis do senador das rachadinhas. Convenhamos, não é qualquer país que aguenta três décadas neste ritmo, não.

Que o negacionista psicopata que ocupa o Palácio do Planalto não quer saber de vacinas, isso é mais que público e notório. O próprio basbaque não se cansa de se declarar contrário e atuar para jamais termos imunizantes na quantidade e no prazo que precisamos. Isso porque, segundo pesquisas, 77% da população desejam se vacinar o quanto antes. Imaginem como seria se os bolsonáticos formassem maioria contrária.

Independentemente de “quando” teremos vacinas (e de quantas doses), é certo que outro gigantesco obstáculo para a imunização em massa será a logística do processo, que vai desde a distribuição da droga por todos os 5.568 municípios, até o material básico para sua aplicação, como seringas, agulhas, máscaras, luvas descartáveis etc. Sem falar, é claro, no contigente de profissionais treinados.

Se o presidente da República é o beócio incapaz que é, melhor sorte não nos assiste no comando do Ministério da Saúde, entregue a um general-fantoche, autoproclamado especialista em logística, que nem sequer distingue os hemisférios sul e norte. Para piorar a situação, dá-se como certa a exoneração deste mesureiro, que seria então o quarto ocupante da Pasta demitido, em apenas dois anos de governo.

Além de não termos comprado vacinas, pois o ignorante (Bolsonaro) acredita que são os laboratórios que devem procurar o Brasil, e não o contrário, desconhecendo a mais básica das leis de mercado (oferta x procura), também não estamos conseguindo comprar agulhas e seringas. Fracassou fragorosamente o primeiro pregão eletrônico do governo federal para a compra destes insumos.

Sabem a velha regra do churrasco de fim de ano, cada um leva sua bebida? Então. Desta vez será: cada um leva sua seringa, porque se este (des)governo conseguir comprar vacinas, máscaras etc, já será um milagre. Assim, é bom correr para a farmácia mais próxima e garantir o kit seringa+agulha, hehe. Ainda que o “liberal” presidente decida dar uma de ditador e proíba empresas brasileiras de exportarem seringas e agulhas.

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Nunca antes na história deste País – como diria aquele ex-presidente corrupto e lavador de dinheiro – um governo foi tão omisso, incompetente, inoperante e incapaz como é o de Jair Bolsonaro. Para quem achou 2020 um ano ruim, que espere para ver o que nos espera em 2021, caso este arruaceiro genocida continue na presidência da República por muito mais tempo. Vai ter gente sentindo saudade do ano que passou.


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