Um tribunal da Califórnia, nos Estados Unidos, pode dar um parecer no próximo dia 28 sobre o processo que Saul Canelo Alvarez abriu contra a plataforma DAZN e a empresa Golden Boy Promotions, de Oscar De La Hoya. Caso o pugilista seja o favorecido, o canal Showtime já avisou que vai entrar forte na “briga” para transmitir as suas lutas.

“Nós adoraríamos. Estamos orgulhosos do tempo que passamos com Canelo. Fizemos algumas lutas importantes na carreira dele e ajudamos a lançá-lo como uma atração PPV nos Estados Unidos. Adoraríamos voltar a negociar com ele. Obviamente, respeitaremos seus contratos existentes. Não vamos entrar em conflito com isso. Se houver um momento em que ele estiver disponível, seremos muito agressivos. Temos muita oferta. Mas o momento de perseguir isso é apenas depois que ficar claro que ele é contratualmente capaz de fazê-lo”, disse o presidente de esporte do Showtime, Stephen Espinoza, à revista Forbes.

Antes de assinar um contrato de 11 lutas por US$ 365 milhões (R$ 1,96 bilhão na cotação atual) com o DAZN em 2018, Canelo tinha contrato com o Showtime, canal no qual obteve grandes índices de audiência. Quando perdeu para Floyd Mayweather, em 2013, ajudou a gerar um pay-per-view bruto de US$ 150 milhões (R$ 806,5 milhões).

Sua vitória contra Josesito Lopez em 2012 vendeu 1 milhão de assinaturas e seu triunfo contra Austin Trout atraiu mais de 40.000 fãs para o ginásio Alamodome, em San Antonio, no Texas.

Depois, em 2014, lutou pelo canal HBO e acumulou mais fãs com vitórias marcantes sobre Gennadiy Golovkin (duas vezes), Miguel Cotto e Julio Cesar Chavez Jr. “Não houve nenhuma conversa”, disse Espinoza. “Assim que houver alguma clareza, adoraríamos ter uma discussão”.

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