O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou nesta quarta-feira, 22, que a maioria dos governadores está “convencida” sobre a necessidade de aprovar a reforma da Previdência, mas admitiu que aqueles que disputarão as eleições de 2018 resistem à proposta. Na avaliação dele, se a reforma não for aprovada na gestão do presidente Michel Temer, dificilmente será aprovada “tão cedo”.

“Todos são convencidos disso. Não estavam todos lá. Mas tinham 17 e todos estão convencidos, até quem não estava é convencido. Agora, tem gente que quer, tem gente que é candidato e não quer. Isso é da política”, declarou Pezão em entrevista na Câmara, após participar de reunião com Temer no Palácio da Alvorada para debater a reforma da Previdência.

Segundo Pezão, a reforma ajudará a todo o País, principalmente Estados e municípios. “Hoje, foi voz geral lá, estão todos quebrados, com suas Previdências. A não ser os Estados mais novos”, disse.

De acordo com ele, a maioria dos Estados tem déficits altos na Previdência, entre eles, São Paulo, com R$ 18 bilhões; Rio, com R$ 12 bilhões; Minas Gerais, R$ 11 bilhões; Rio Grande do Sul, R$ 9 bilhões. “Isso em números que guardei.”

“Uma coisa tenho certeza, do que conheço do presidente Michel Temer: se a reforma da Previdência não acontecer com presidente Michel Temer, que conhece essa Casa como ninguém, dificilmente ela vai ocorrer tão cedo. Se a gente ainda tem a possibilidade de estar discutindo, pela habilidade dele, trabalho e trânsito que tem dentro do Congresso, de conhecer a alma dessa Casa”, declarou Pezão.

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