Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Se Lula indicar Messias, STF terá maioria composta por ex-ministros de governos

Com Messias, nome atualmente mais cotado à vaga de Barroso, chegaria a seis o número de ministros do STF egressos dos governos FHC, Lula, Temer e Bolsonaro

Ricardo Stuckert / PR
Foto: Ricardo Stuckert / PR

A substituição de Luís Roberto Barroso no STF poderá fazer com que a corte passe a ter uma maioria formada por ex-ministros dos governos de quatro presidentes.

Se Lula de fato indicar o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, nome mais cotado à sucessão de Barroso, a composição do Supremo chegará a seis egressos do Executivo.

Já estão nesse time Gilmar Mendes, ex-AGU de Fernando Henrique Cardoso; Alexandre de Moraes, ex-ministro da Justiça de Michel Temer; Dias Toffoli e Flávio Dino, respectivamente ex-AGU e ex-ministro da Justiça de Lula; e André Mendonça, ex-AGU e ex-chefe do Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro.

Da atual composição do STF, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Kassio Nunes Marques, além do futuro ministro aposentado Barroso, não ocuparam ministérios em governos anteriores.

Em meio ao debate sobre politização do STF, aliás, os outros dois nomes mais cotados à vaga de Barroso também são do meio: Rodrigo Pacheco é senador e o ministro do TCU Bruno Dantas tem relações próximas com políticos como Davi Alcolumbre, Renan Calheiros e José Sarney.