O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse há pouco que, se o Senado decidir pelo afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República por até 180 dias, irá conversar com a petista sobre como será feita a notificação e quais serão seus direitos.

Na chegada ao plenário, Renan foi questionado sobre quais seriam os direitos de Dilma no caso de afastamento, como salário e segurança. “Se essa for a decisão, eu passo para vocês o exato teor da citação, que conterá esses direitos mínimos da presidente afastada. A citação acontecerá nesta quinta, mas vou combinar detalhes com a senhora presidente da República”, disse.

O senador afirmou não ter expectativa para a sessão desta quarta, mas refletiu sobre o processo de impeachment na história do País. “Tenho muita preocupação com a lei do impeachment de 1950. Ela, por si só, é um fator de crise. O impeachment está na raiz da história do Brasil e tem sido fonte de muita conturbação e de muito retrocesso”, avaliou. Para Renan, “a democracia é uma planta frágil que precisa ser regada todos os dias”.


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