Rayssa Leal é o tipo de menina que a gente se apaixona só por olhar; é um encanto em todos os aspectos. Seu sorriso sincero e a forma doce de falar encantam logo de cara, e a mensagem que transmite é uma lufada de bom senso.

Prestes a retornar ao País, após a conquista da medalha de prata na Olimpíada de Tóquio, a ‘fadinha’ do skate mostrou que é brilhante também fora do esporte. A moça divulgou um vídeo explicando sua chegada a Imperatriz do Maranhão, onde vive.

Rayssa agradeceu pelo carinho e por todas as mensagens que recebeu, e justificou o cancelamento das homenagens em função da pandemia do novo coronavírus. Em português fluente e perfeito (a primeira lição que ensinou ao verdugo do Planalto), a medalhista aconselhou o uso de máscara e de álcool em gel, e pediu: ‘Por favor, não vão ao aeroporto, se cuidem, tomem vacina, em breve, juntos, vamos vencer o vírus’.

Agora, comparem: ‘tem de enfrentar o vírus de peito aberto’. Ou: ‘não podemos ser um País de maricas’. Ou ainda: ‘está provado que lockdown não funciona’. Chega? Que nada! Anotem aí: ‘eu não vou tomar vacina; é só uma gripezinha; se você virar jacaré (por causa da vacina da Pfizer); o uso de máscaras é o último tabu a cair; já mandei cancelar (a compra da CoronaVac); vão ficar chorando até quando?; basta de mimimi; todo mundo morre um dia’.

Jair Bolsonaro, além de um presidente incapaz, omisso e cúmplice com corrupção, ‘tchutchuca’ do Centrão e golpista, é um psicopata-sociopata-homicida e ignorante, parceiro de miliciano e racista. Mas não só. É um péssimo ser humano, uma pessoa má, desprovida de quaisquer sentimentos de empatia, solidariedade, compaixão ou amor ao próximo. Sua responsabilidade na morte de 550 mil brasileiros por Covid-19 é inquestionável e irrefutável.

Já Rayssa representa boa parte daquilo que o devoto da cloroquina deveria ter, mas não tem. Pensa e fala, de forma clara e inteligível, o que é o correto; transmite bons sentimentos; esbanja elegância e simpatia; preocupa-se com a saúde e o bem-estar do próximo e, do alto de seus 13 anos, apresenta uma maturidade que jamais vimos no senhor sexagenário que faz piadas infantis e homofóbicas; que espalha vírus por aí de forma proposital; que incentiva o suicídio da população; que mente de forma vil e corriqueira e que comporta-se como adolescente rebelde, mal educado, violento e arruaceiro.