O “Domingo Legal“, em 2014, usou um assassinato para escolher o melhor “paranormal” do Brasil. O programa tinha o quadro chamado “Os Paranormais”, e realizava provas com videntes, tarólogos, bruxos e médiuns. Uma dessas dinâmicas usou a morte de uma jovem, que foi assassinada por Leandro Basílio Rodrigues, o “Maníaco de Guarulhos”, para entreter os telespectadores.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a emissora a pagar R$ 50 mil de indenização à mãe da jovem. Na época, Celso Portiolli usava frases de efeito como “se divirtam assistindo” e “vocês vão se divertir” enquanto os paranormais estavam na cena do crime, e tinham que “sentir” os últimos momentos da vítima que havia morrido ali. “Houve violação da memória da falecida”, alegava o processo movido contra o SBT.

Em sua defesa, o SBT alegou que mesmo que a imagem da vítima tenha sido usada no concurso, não deixou de ser “material jornalístico de interesse público”. O desembargador Theodureto Camargo afirmou que o quadro não teve nada de jornalístico e precisava de autorização para exibir o nome e imagem da jovem. “O programa criou uma gincana para que os videntes desvendassem o crime.”