O primeiro satélite espião lançado pela Coreia do Norte “não tinha utilidade militar”, anunciou a Coreia do Sul depois de analisar os destroços recuperados do artefato que caiu no mar pouco depois da decolagem.

Em maio, o país comunista tentou colocar em órbita seu primeiro satélite de reconhecimento militar, mas o foguete que o transportava explodiu poucos minutos depois da decolagem.

Durante 36 dias, navios de resgate marítimo, aparelhos de detecção de minas e equipes de mergulhadores de Seul trabalharam para recuperar os destroços do artefato, que foram analisados por especialistas sul-coreanos e americanos, informou o ministério da Defesa.

“Avaliaram que não tinha utilidade militar como satélite de reconhecimento”, afirma um comunicado.

A Coreia do Norte afirmou que o satélite era necessário para contra-atacar a crescente presença militar dos Estados Unidos na região.

Pyongyang afirmou que pretende lançar em breve outro satélite, uma tecnologia que o ditador Kim Jong Un considera prioritária.

Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão condenaram o lançamento como uma violação das resoluções da ONU que proíbem o país comunista de desenvolver tecnologia de mísseis balísticos.

Os especialistas afirmam que que estes foguetes e os lançadores espaciais compartilham a mesma tecnologia.

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