As sardas é resultado da superprodução de melanina para proteger a pele dos efeitos do sol. Normalmente, essa condição está presente em um gene específico comum em ruivas, mas também pode aparecer em outras pessoas de pele mais clara. Apesar do charme, elas ainda causam dúvida sobre possíveis problemas a longo prazo, como o câncer de pele, por exemplo, mas não são motivo de perigo.

+ Bioestimulador de colágeno: técnica retarda o envelhecimento do rosto e corpo

+ Vinho tinto é uma boa opção para o coração? Entenda e saiba como consumir

O dermatologista da cidade de Nova York, Carlos Charles, esclarece o assunto em entrevista à revista “Elle”. De acordo com ele, as sardas não são prejudiciais à saúde, mas são um sinal de que sua pele pode estar em risco. “Pessoas com sardas tendem a ter pele mais clara, e peles claras estão mais propensas ao câncer, porque têm menos proteção natural contra os raios ultravioleta”, explica.

O especialista diz ser necessário observar as sardas e entendê-las. Elas são pequenas, têm cor marrom avermelhada e costumam amenizar no inverno, quando a pele fica menos exposta ao sol. Qualquer evidência que fuja desse padrão e tenha algum tipo de alteração — formato, tamanho, cor e relevo — requer atenção e a busca por um médico dermatologista.

“Manchas solares, semelhantes às sardas, são planas e aparecem nas áreas onde a pele está mais exposta, geralmente mais tarde na vida. Algumas manchas são mais suscetíveis a se tornarem câncer, tendem a ser mais escuras e elevadas e podem aparecer em qualquer parte do corpo — mesmo em áreas que você não pode ver facilmente”, alerta o especialista.

A recomendação é fazer o uso diário de protetor solar de alto fator — até mesmo em casa, não se expor excessivamente ao sol e fazer acompanhamento anual da pele de todo o corpo com um dermatologista.