O governo de São Paulo vai pedir autorização para o uso emergencial da CoronaVac nesta quinta-feira (7) à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), segundo reportagem do UOL. O anúncio será feito em entrevista coletiva para divulgação da reclassificação das cidades no Plano São Paulo.

A vacina contra a Covid-19 é desenvolvida pelo laboratório Sinovac Biotech, da China, e no Brasil tem coordenação do Instituto Butantan. Assim que receber a documentação e os estudos laboratoriais da vacina, a Anvisa tem dez dias para autorizar ou não a aplicação do imunizante no país.

À reportagem do UOL, uma fonte do Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo disse que não há razão para que o órgão não aprove a vacinação com a CoronaVac. “Nem por pressão política isso seria possível. Não há motivo para barrar”, disse.

A pretensão do comitê de saúde estadual é conseguir que a Anvisa libere a vacina antes do dia 25 de janeiro, data do aniversário da cidade de São Paulo e dia anunciado pelo governador João Doria (PSDB) para início da vacinação no estado.

Ainda não foi divulgado pelo governo estadual o percentual de eficácia da CoronaVac, mas o comitê de saúde e o Instituto Butantan garantem que a vacina é eficaz, mesmo que não chegue aos 90% de eficácia.