Depois de muito suspense, o São Paulo anunciou, enfim, na tarde desta terça-feira (26), a contratação do meia Giuliano Galoppo, argentino de 23 anos que chega vindo do Banfield.


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O anúncio foi feito por meio de um vídeo oficial, sem detalhar as bases da contratação. Dessa maneira, permanece indefinido quem ajudou o Tricolor na contratação e qual foi de fato seu valor.

A expectativa no Morumbi é que o nome do meia seja publicado ainda neste fim de tarde para que possa já ficar à disposição de Rogério Ceni para o duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil ante o América-MG, às 20h (de Brasília), em casa.

O argentino desembarcou em São Paulo (SP) na última sexta-feira (22) e já assinou contrato com o Tricolor. Depois, assistiu em um camarote do Morumbi o empate em 3 a 3 de sua nova equipe com o Goiás no dia seguinte em um camarote, onde chegou escondido e saiu sem ser percebido. Chegou a ir aos vestiários conhecer os novos colegas e conversar com Ceni.

Desde a manhã de segunda-feira (25) o Tricolor corria para conseguir o visto de trabalho para estrangeiros a Galoppo, que conforme o próprio Ceni definiu, foi ‘um presente’ de um investidor/patrocinador interessado no potencial de revenda do jogador.

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A negociação pode ter chegado a US$ 6 milhões (cerca de R$ 32 milhões). O contrato assinado vai até 2027.

Galoppo é formado pelas categorias de base do Atlético Rafaela, clube modesto atualmente na segunda divisão da cidade de mesmo nome onde nasceu.

Especialistas em futebol argentino ouvidos pelo LANCE! apontam que o meia perdeu a ambição em atuar pelas grandes camisas locais pela frustração vivida em 2014, quando passou em uma peneira do Boca e se mudou para a capital Buenos Aires.

No pouco menos de um ano vivido em La Bombonera, foi duramente criticado pelos treinadores, considerado lento e acabou dispensado. Voltou a Rafaela e posteriormente foi descoberto por olheiros do Banfield, de onde nunca mais saiu.

A experiência no Boca o fez admirar outros mercados. E o Brasil entrou no radar pelos valores maiores que as transferências para a Europa rendem aqui em comparação com a Argentina. Fora questões salariais, também bem maiores por aqui, e a admiração da torcida local por atletas portenhos.

Parte desse interesse em atuar no Brasil vem de berço. Giuliano é filho de Marcelino Galoppo, atacante com carreira mediana que passou pelas categorias de base da seleção argentina, Racing, futebol escocês e chegou a ser sondado para atuar em Cruzeiro e Fluminense nos anos 90.

A primeira vez que Rogério Ceni ouviu falar de Galoppo foi em abril, após o Campeonato Paulista. O departamento de análise e o gerente Rui Costa vinham há pelo menos um ano levantando dados sobre o meia. E entregaram o relatório produzido ao treinador, que pediu filmagens das partidas para analisar seu posicionamento em campo.

Não poderia haver época melhor. Galoppo atravessa o melhor momento da carreira. Justamente atuando como Ceni queria, flutuando em todas as posições do meio-campo, seja de segundo volante, ajudando na marcação, à armação, dos dois lados do campo. Mais do que propriamente substituir Gabriel Sara, vendido ao futebol inglês por mais de R$ 60 milhões, o argentino possui as mesmas características de Igor Gomes, que desperta paixões no comandante tricolor.

Em 27 jogos nesta temporada, marcou oito gols – era o artilheiro da equipe no ano – e deu duas assistências. Além disso acumula números positivos: 67% de acerto no passe longo, 146 bolas recuperadas e 55 desarmes.


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