O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), chegou ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) por volta das 13h15 deste domingo, 23, quando está sendo realizada a 23ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Em entrevista coletiva, ele afirmou que a cidade de São Paulo “celebra a diversidade” e que pretende ser “referência mundial em termos de direitos humanos”.

Na entrevista, Covas também disse ser importante que a cidade de São Paulo continue sendo palco de manifestações contra ou a favor do governo – ressaltando que no mesmo feriado aconteceram a Marcha para Jesus e agora a Parada LGBT.

Sobre as críticas ao governo federal e o presidente da República, Jair Bolsonaro, Covas não quis se aprofundar, mas voltou a repetir críticas sobre a demissão de diretores do Banco do Brasil por contratarem atores e atrizes da comunidade LGBT para um comercial. “A gente espera que isso não seja uma política de governo.”

‘Resistência’

Desde seu início, por volta do meio-dia, a 23ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo assumiu o caráter de movimento político e de oposição ao governo Jair Bolsonaro. “Resistência” é a palavra mais repetida entre os participantes do evento. Expectativa dos organizadores é a de reunir 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista.

Atrações da Parada do Orgulho LGBT

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A Parada conta com 19 trios elétricos e a participação de uma ex-integrante do grupo Spice Girls. A concentração ainda acontece na frente do Masp. Em seguida, a passeata desce a Rua da Consolação até a Praça Roosevelt.

Para esta edição, a atração mais aguardada é o show da cantora Melanie C, ex-Spice Girl. Também estão confirmadas Aretuza Lovi, Gloria Groove, Iza, Lexa, Luísa Sonza e MC Pocahontas.

Às 19 horas, um palco montado na Praça da República receberá shows. O tema deste ano é “50 anos de Stonewall – nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT+”. Ele relembra a série de manifestações da comunidade LGBT contra batidas violentas da polícia de Nova York em um bar, o Stonewall Inn, no fim da década de 1960.


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